quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Hoje novamente acordei com essa sensação que me acompanha nos últimos dois meses. Vou tentar explicar:
Depois de uma noite cheia de sonhos e pesadelos intercalados (onde as coisas mais lindas e mais terríveis ganham ar de realidade) eu acordo de um susto com o coração tentando sair pela minha boca, eu sinto ele pertinho dali, saltando na minha garganta. Por pouco ele não escapa.
Não sei onde estou. Ainda estou em Portugal? Já estou em casa? Depois de algum tempo percebo, ainda estou longe, ainda não voltei. E daí meu coração desacelera e se conforma. Espreme-se no lugar onde sempre deveria ter estado. Fica ali apertadinho e um buraco enorme se forma no meu estomago. Uma sensação de vazio.
Não me entendam mal. Eu estou em um lugar lindo, estudando em uma faculdade incrível, tendo uma oportunidade única, mas o que eu posso fazer com essa sensação? Então eu caminho por ai com ela, estudo com ela, levo ao supermercado, sorrio com ela, e toda a noite, sem falta ela me acompanha até a cama. É sempre assim, eu e essa companheira.

Se chama saudade, é a falta que alguém me faz.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

                                                    Lendo Duas Iguais- Cintia Moscovich


"O amor exige expressão. Não fica parado, calado, bem-comportado, modesto, atinado, não. O amor deve ecoar em bocas de prece, deve ser a nota alta que estilhaça o cristal e derrama o líquido."


sábado, 6 de novembro de 2010

Por do sol visto do Palácio da Pena em Sintra

"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana." Vinicius de Moraes

terça-feira, 2 de novembro de 2010

                                                        
Esse é um daqueles momentos.
Estou na cozinha do meu apartamento, fumando o terceiro cigarro, tomando café, olhando as luzes da cidade e escutando Gilberto Gil.
“Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê chorar
O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir”


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

 
Ontem era meu aniversário. 21 anos. Nossa! O tempo foi passando e eu nem notei.
Não que eu não tenha aproveitado, bem pelo contrario, mas como eu cheguei aqui exatamente? Ainda me sinto tão nova, uma adolescente.
Acho que o tempo depois que ele passa parece pouco e eu sempre pensei que pra ser adulta eu precisaria ter certas certezas que só viriam com o tempo, mas elas acabaram por não vir...
Mas bem, devaneios a parte, o grande propósito deste poste é agradecer:
-Primeiramente à minha família. Porque eu entrei na internet e eles cantaram 4 vezes o parabéns, com direito a minha maninha linda tocando violão. Um salve especial pro meu irmão Rafael que me lembrou que agora já posso dirigir caminhão!
-Segundo para os meus amigos, que me deixaram uns 100 recados e depoimentos no Orkut, que conversaram comigo no MSN e mandaram emails. Um beijão pra Aninha que fez uns slides com nossas fotos, tão delicados como só ela consegue ser, pra Renata que me deixou um depoimento lindo e pra Ane que fez um gato pra conseguir falar comigo mas não me achou no MSN e que deixou um recadinho lindo que me colocou um sorriso na cara.
- Terceiro pra Letícia que me deu um presente maravilhoso, juntando tudo o que eu mais gosto, musica, chocolates, livro e belas palavras. Pro Dario que me fez rir de monte falando com aquele sotaque italiano, dando gritinhos histéricos e comendo alface com as mãos. Pra Jitka e seu namorado Andréas com os quais pratiquei meu inglês e pro Ricardo que também estava de aniversário e nos convidou para um jantar saboroso.
Ontem foi um dia feliz. Obrigada a todos!


Ao som de Doce Mel cantado pela Maria Gadú.